A icônica missão Going Hunting, de Battlefield 3, poderia ter sido muito mais ambiciosa do que a versão final que os jogadores conhecem. Segundo David Goldfarb, designer-chefe do jogo na época, a ideia original era permitir que os jogadores pilotassem livremente o jato. No entanto, limitações técnicas e desafios de design forçaram a equipe a adotar um enfoque mais cinematográfico.
Lembrada como uma das sequências mais impressionantes da franquia Battlefield, Going Hunting coloca os jogadores no papel da Tenente Jennifer “Wedge” Hawkins, em um intenso combate aéreo sobre o Golfo Pérsico. No entanto, muitos perceberam que não tinham total controle do jato, tornando a missão mais linear do que esperado.
Goldfarb explicou em um post no Twitter/X que a equipe da DICE tentou criar uma missão com voo livre, mas isso se tornou inviável devido a diversas restrições:
“Queríamos tornar essa missão com voo livre, mas não conseguimos manter a qualidade gráfica necessária. Além disso, tivemos muitas discussões sobre como ensinar os jogadores a pilotar. No fim, dissemos ‘fda-se, vamos fazer uma experiência cinemática insana com jatos’, mas realmente queríamos que o voo livre acontecesse.”* – David Goldfarb
Mesmo sem o voo livre, Going Hunting continua sendo uma das missões mais memoráveis da franquia Battlefield, conhecida pelo realismo, imersão e tensão dos combates aéreos.
Goldfarb deixou a DICE em 2012, pouco após o lançamento de Battlefield 3. Depois, ingressou na Overkill, onde dirigiu Payday 2, e desde 2014 atua como diretor criativo da The Outsiders, estúdio responsável por Metal: Hellsinger.
Mesmo com cortes no conceito original, Going Hunting segue como um marco no gênero FPS. Mas e se a DICE tivesse conseguido implementar o voo livre? Talvez essa missão tivesse se tornado ainda mais lendária.
Qual a sua opinião sobre Going Hunting? Deixe seu comentário!
Para mais notícias sobre Battlefield e outros shooters, siga o Battlehub no YouTube, Instagram e Twitter – @battlehubbr.