Um juiz federal rejeitou o acordo proposto pela Sony em uma ação coletiva movida por consumidores. A ação acusa a empresa de práticas anticompetitivas ao restringir a venda de jogos digitais para o PlayStation a sua própria loja.
O processo começou em 2021, quando jogadores alegaram que a Sony violou leis antitruste nos Estados Unidos. Eles argumentam que a exclusividade da PlayStation Store aumenta os preços dos jogos digitais.
A Sony ofereceu um acordo de US$ 3,75 milhões, incluindo cupons de desconto para os membros da classe. No entanto, o juiz Richard Seeborg, do Tribunal Distrital do Norte da Califórnia, considerou a proposta insuficiente.
Em sua decisão, emitida em agosto de 2023, o juiz afirmou que os cupons não fornecem alívio significativo aos consumidores afetados. Ele destacou que o acordo beneficiaria mais os advogados, com honorários de até US$ 1,1 milhão, do que os jogadores.
A ação coletiva envolve milhões de usuários do PlayStation que compraram jogos digitais desde 2019. A rejeição do acordo pode levar a negociações adicionais ou a um julgamento.
A Sony não comentou publicamente sobre a decisão. O caso continua em andamento, e novas atualizações podem surgir nas próximas semanas.
Para os fãs de jogos de tiro em primeira pessoa no PlayStation, como Call of Duty ou Battlefield, essa disputa pode impactar os preços de títulos digitais no futuro.